segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A partir de maio, Rodrigão e João Paulo Bravo juntos na Praia!!

(Mara Chantre/CBV)
Rodrigão começou, no fim do ano passado, a jogar vôlei de praia. Ele diz que ficou “proibido de atuar na quadra” por conta do ranking imposto aos times pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). Sem equipe, mas também sem querer parar de jogar, o campeão olímpico e tri mundial mudou de piso e resolveu se bancar. “Eu não tenho patrocínio e estou sem receber salário. Não tem como bancar isso para sempre, mas quero dar uma chance para a praia”, afirma o ex-central da seleção.

Em entrevista exclusiva ao iG , o atleta, que se aposentou da seleção após a prata nas Olimpíadas de Londres , explica a mudança.

Em primeiro lugar, foi a necessidade. Eu havia sido ranqueado como 7 e não tinha nenhum clube de ponta para eu jogar. (CBV faz um ranqueamento de atletas e a pontuação máxima é sete, geralmente dada aos atletas da seleção. Cada time pode formar seu elenco com até 32 pontos). Fiquei meio que proibido de jogar no Brasil e eu não queria sair mais do país. Eu não queria parar e vi na praia a oportunidade de jogar”.

Até agora foram duas tentativas de participar do Circuito Brasileiro no vôlei de praia. O ex-central disputou os torneios classificatórias para as etapas do Rio de Janeiro, no final do ano, de Fortaleza, neste mês. Por enquanto, o saldo é negativo, com quatro derrotas em quatro jogos e ainda longe das vagas para a etapa principal (apenas o campeão e o vice o qualy garantem vaga). Ele atuou ao lado de Carlão, que na verdade é o seu técnico.

Por enquanto, os planos são “dar uma chance” para a praia, como o jogador diz, até a próxima temporada, tempo que conseguirá se bancar. Ele formará dupla com João Paulo Bravo, seu ex-companheiro de seleção e que está com contrato no fim com o turco Arkas Spor.
Está tudo certo para começar a treinar com o Bravo em maio. A nossa ideia era tentar uma vaga no Circuito Mundial, mas pelo que vi só vai poder representar o Brasil quem foi convocado pela seleção brasileira. Mas tem muita gente reclamando disso. Se não der, vamos procurar outros circuitos, como o europeu ou o AVP (nos Estados Unidos)”, explica.
Entretanto, se nada der certo, a quadra ainda é uma opção. “Ainda podemos tentar uma vaga na próxima Superliga, afinal, como ficaremos um ano parado, eu e Bravo voltaremos zerados no ranking”, conclui. Mas Rodrigão já foi alertado por veteranos que migraram da quadra para praia que nem sempre é simples fazer a troca. “Conversei um pouco com Tande, Giovane... Eles voltaram para quadra, mas avisaram que depois de pisar na areia a gente não consegue nem mais colocar o tênis”.

FonteIG (Aretha Martins)

Nenhum comentário:

Postar um comentário