(Mara Chantre/CBV) |
Em entrevista exclusiva ao iG , o atleta, que se aposentou da seleção após a prata nas Olimpíadas de Londres , explica a mudança.
“Em primeiro lugar, foi a necessidade. Eu havia sido ranqueado como 7 e não tinha nenhum clube de ponta para eu jogar. (CBV faz um ranqueamento de atletas e a pontuação máxima é sete, geralmente dada aos atletas da seleção. Cada time pode formar seu elenco com até 32 pontos). Fiquei meio que proibido de jogar no Brasil e eu não queria sair mais do país. Eu não queria parar e vi na praia a oportunidade de jogar”.
Até agora foram duas tentativas de participar do Circuito Brasileiro no vôlei de praia. O ex-central disputou os torneios classificatórias para as etapas do Rio de Janeiro, no final do ano, de Fortaleza, neste mês. Por enquanto, o saldo é negativo, com quatro derrotas em quatro jogos e ainda longe das vagas para a etapa principal (apenas o campeão e o vice o qualy garantem vaga). Ele atuou ao lado de Carlão, que na verdade é o seu técnico.
Por enquanto, os planos são “dar uma chance” para a praia, como o jogador diz, até a próxima temporada, tempo que conseguirá se bancar. Ele formará dupla com João Paulo Bravo, seu ex-companheiro de seleção e que está com contrato no fim com o turco Arkas Spor.
“Está tudo certo para começar a treinar com o Bravo em maio. A nossa ideia era tentar uma vaga no Circuito Mundial, mas pelo que vi só vai poder representar o Brasil quem foi convocado pela seleção brasileira. Mas tem muita gente reclamando disso. Se não der, vamos procurar outros circuitos, como o europeu ou o AVP (nos Estados Unidos)”, explica.
Entretanto, se nada der certo, a quadra ainda é uma opção. “Ainda podemos tentar uma vaga na próxima Superliga, afinal, como ficaremos um ano parado, eu e Bravo voltaremos zerados no ranking”, conclui. Mas Rodrigão já foi alertado por veteranos que migraram da quadra para praia que nem sempre é simples fazer a troca. “Conversei um pouco com Tande, Giovane... Eles voltaram para quadra, mas avisaram que depois de pisar na areia a gente não consegue nem mais colocar o tênis”.
Fonte: IG (Aretha Martins)
Fonte: IG (Aretha Martins)
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