sábado, 12 de novembro de 2011

No duelo de veteranos do vôlei, Universo (RJ) vence Feevale (RS) e vai à final da 1ª Divisão das OUJUBs 2011

12/11/11

Dois jogadores veteranos do vôlei, com passagens por times da Europa e várias edições de Superliga, estão estreando nas Olimpíadas Universitárias JUBs 2011 e se enfrentaram, neste sábado, dia 12, pelas semifinais do torneio masculino de vôlei da Primeira Divisão.



Fernando Batista, o Fernandão, é atleta da Feevale (RS). Aos 40 anos, o jogador, que começou a carreira na Sociedade Ginástica, de Novo Hamburgo (RS), defendeu os times de Santo Amaro (SP), Chapecó (SC), Ulbra (RS) e UCL (RS) na Superliga e atuou pelo Benfica, em Portugal.

"Parei de jogar há dois anos. E quando vi o investimento e a preparação de algumas universidades para os torneios universitários decidi voltar e estudar. Estes investimentos inclusive possibilitam que muitos jogadores, que não seguiram pelo alto rendimento, possam jogar bons torneios, de alto nível, como as Olimpíadas Universitárias", conta o atleta da Feevale.

Do outro lado da rede, Kleber Oliveira, de 33 anos, central da Universo (RJ), voltou ao Brasil no ano passado após jogar em equipes de Portugal, Espanha, Finlândia e Bielorrússia. Antes da carreira no exterior, Kleber disputou cinco edições da Superliga.

"Quando voltei resolvi me dedicar mesmo aos estudos, concluir uma faculdade. Consegui ainda conciliar o vôlei na equipe da universidade e estou impressionado com o nível das Olimpíadas Universitárias", destaca.

Em lados opostos nas disputas dos JUBs 2011, em Campinas (SP), Fernando e Kleber são referência para os colegas de time pela experiência. No duelo entre Feevale (RS) e Universo (RJ), melhor para Kleber, do Rio.

Os cariocas ganharam a semifinal contra os gaúchos por três a zero, com parciais de 25/16, 25/13 e 25/20. Com a vitória, garantiram presença na final da Primeira Divisão e vaga na elite das Olimpíadas Universitárias no próximo ano. A Universo (RJ) enfrentam na decisão a Faculdade Araguaia (GO).

As Olimpíadas Universitárias JUBs 2011 são uma realização do COB em parceria com a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) e o Ministério do Esporte, tendo apoio da Prefeitura Municipal de Campinas e da Federação Universitária Paulista de Esportes (FUPE).

domingo, 31 de julho de 2011

Há quase dez anos jogando na Itália, Lúcio Oro pensa em ser treinador

(Adolfo Pegoraro/jornaldebeltrao.com.br) 30/07/2011 - 09:37

Com 2,01 metros de altura e 102 quilos, o atleta beltronense Lúcio Oro, 34 anos, continua se destacando no Campeonato Italiano de Voleibol. Atualmente ele joga em Cagliari, onde mora com a namorada Cristina Spissu.

Filho de Getúlio Antônio Oro e Iracy Tesser, Lúcio começou a jogar em Francisco Beltrão em 1990, no Ginásio Arrudão, com o professor Almir Hugo Lopes, que hoje está no Departamento de Esportes. Depois, passou pelo Londrina (1993 a 1995), Maringá (1996 a 1997), São Caetano do Sul (1998), Santo André (1999), San Juan/Argentina (1999 a 2000) e Buenos Aires/Argentina (2000 a 2002).

Há quase dez anos, Lúcio Oro joga na Itália (confira no histórico ao lado). “Hoje me sinto completamente integrado, vivo como um italiano, tenho dupla cidadania, minha vida está focada aqui”, diz Lúcio Oro. “Não posso dizer que não voltarei ao Brasil, mas garanto que ficarei aqui nos próximos anos. Mas sinto muita saudade de Francisco Beltrão”, complementa.

Ele ainda pretende jogar por alguns anos, mas já está se preparando para quando a aposentadoria chegar. “Consegui qualificação como técnico de voleibol internacional no segundo nível. Estou treinando um grupo sub-14 em Cagliari. Estou fazendo as primeiras experiências. Meu sonho é ter uma carreira maior como técnico do que como jogador”, almeja.

Família de Lúcio

Em junho do ano que vem, Lúcio estará em Beltrão para o casamento da irmã mais nova, Lucieli, que é veternária da Sadia. A sua outra irmã, Luciane, mora em São Paulo.

Histórico de Lúcio Oro na Itália

Lúcio Oro foi para a Itália em setembro de 2002, na equipe da cidade de Cagliari, na Ilha da Sardenha. Ele fez dois campeonatos neste time: 2002/2003 e 2003/2004 — o campeonato começa em setembro de um ano e termina em maio do ano sucessor). Em seguida, ele assinou um contrato com uma equipe da Província de Verona, no Norte da Itália. No novo time, jogou por um ano (2004/2005). Na temporada seguinte (2005/2006), ele assinou um contrato com uma equipe do Sul da Itália, na região da Calábria. Mas após dois meses de treinos e apenas dois jogos, Lúcio Oro sofreu uma grave lesão no joelho direito e voltou a Cagliari, para ser operado e ficar junto com a namorada Cristina — eles já namoravam desde janeiro 2003.

Em junho de 2006, o atleta estava recuperado e recebeu a chamada mais importante da sua carreira: uma proposta de Cuneo, no Norte da Itália, a mesma equipe de Giba naquele ano. “Foi uma temporada fantástica, éramos em quatro brasileiros: eu, o Giba, o Riad e o Manius, todos jogam no Brasil hoje. Cuneo foi o ápice da minha carreira, fui titular do time durante as quartas de finais e semifinais do Campeonato Italiano 2006/2007. Atuar ao lado de Giba foi uma honra, apesar que a gente já se conhecia da Seleção Paranaense de 1995.” Na temporada seguinte, ele recebeu uma oferta que não poderia recusar e mudou de time. Voltou a jogar no Sul, na região da Calábria, no campeonato 2007/2008. “Éramos em três brasileiros desta vez, eu, o Dentinho, que voltou a jogar no Brasil, e o Raphael, que ainda joga aqui na Itália.”

Na temporada 2008/2009, ele recebeu uma proposta de Roma. “Não foi um ano tão importante como em Cuneo, mas a experiência de viver em Roma por um ano foi a melhor coisa que me aconteceu na vida. Roma é uma cidade maravilhosa.” O último ano de Lúcio Oro antes de voltar para Cagliari foi o campeonato 2009/2010 na cidade de Isernia, no centro da Itália. No ano passado, ele voltou para Cagliari, para ficar perto da namorada. “Foi uma escolha de vida, depois de tantos anos girando pela Itália, decidi voltar para ‘casa’. Em agosto começo a preparação física para o campeonato 2011/2012 com Cagliari.”