sábado, 29 de dezembro de 2012

Escândalo de Corrupção na FIVB vem á tona!

Mexicano Ruben Acosta, Presidente da FIVB entre 1984 e 2008, acusado de desviar algo em torno de 68 Milhões de Reais* (*Cotação Atual)
No último dia 18 Dezembro de 2012, Jens Sejer Andersen (Diretor da Play the Game e Presidente do Danish Institute for Sports Studies) foi ao Parlamento Europeu falar sobre Fair Play nos esportes. Quando todos pensavam que, mais uma vez, iria dar exemplos no Futebol (onde é para todos mais do que evidente a corrupção e falta de fair play) Jens Sejer Andersen denunciou casos no Voleibol e no Handebol.

O diretor da Play the Game (Organização que luta pela transparência nos esportes) fez uma longa declaração, da qual retiramos os trechos abaixo transcritos, que implicam a FIVB que teve até hoje apenas 4 presidentes: Paul Libaud (França, 1947-1984), Ruben Acosta (México, 1984-2008), Jizhong Wei (China, 2008-2012) e Ary Graça (Brasil, 2012-Presente). e ao ex-presidente Ruben Acosta.

"Uma das federações mais ricas, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), foi durante 24 anos - de 1984 a 2008 - presidida por Ruben Acosta do México. Ele introduziu duas regras especiais. Uma dizia que qualquer pessoa que assinasse, em nome da FIVB, contratos de TV e de patrocínios poderia exigir 10% do valor desses contratos, como bônus pessoal. A outra regra dizia que apenas o presidente da FIVB estaria autorizado a assinar contratos dessa natureza".

"Quando alguns corajosos agentes começaram a levantar a voz criticando este comportamento, Ruben Acosta introduziu um código de ética que o autorizava a expulsar dissidentes. E assim o fez. Recentemente a FIVB admitiu, em documentos secretos, que Ruben Acosta teve um lucro pessoal de 33 milhões de dólares americanos, enquanto presidente da FIVB".

"Para um agente-líder do Voleibol, o homem que expôs a corrupção de Ruben Acosta ao mundo, as consequências foram brutais. O ex-presidente da Federação Argentina de Voleibol, Mario Goijman, começou a criticar Ruben Acosta quando a Argentina recebeu o Campeonato do Mundo em 2002 [no qual Portugal conseguiu o 8° lugar].Como consequência, Ruben Acosta excluiu Mario Goijman e toda a Federação Argentina, e até hoje a FIVB recusa-se a pagar 800.000$ que deve pela organização do evento [...] Goijman tinha dado garantias pessoais e é hoje um homem arruinado".

"O destino tem sido sorridente para aqueles que seguem o corrupto ex-presidente da FIVB como os seus capachos. Eles têm distribuído entre si enormes mas não revela dos salários. Isto depois de terem garantido uma vitória apertada, há três meses, nas primeiras eleições democráticas na FIVB em 65 anos. O Presidente da CEV, André Meyer do Luxemburgo, faz parte deste grupo que nega a responsabilidade de corrigir erros do passado".


Fonte: SóVolei(Ou Volleywood)

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