sábado, 29 de dezembro de 2012

Com corte na verba, Monte Cristo busca patrocínio para a disputa da Superliga B


O Alfa/Monte Cristo, único representante fora do eixo Sul-Sudeste na Superliga B, estreia na competição contra a seleção brasileira infanto-juvenil no dia 18 de janeiro, em Atibaia (SP). Mas antes disso, o clube goiano corre contra o tempo em busca de um patrocinador que o ajude com reforços para ter seu elenco completo antes do inicio da competição.

Atualmente, o Monte Cristo tem apenas 11 atletas sendo o grupo formado por jogadores da região como o Central Legran Sizervincio, Destaque da equipe no ano de 2012 e por jogadores do interior paulista como o Central Ricardo (Ex-Funvic/Pinda) e o Levantador Fabiano (Ex-São José dos Campos) que reforçam a equipe para a disputa da Superliga B. A expectativa do clube é trazer mais oito reforços até o dia 2 de janeiro, mas a dificuldade de trazer-los, fez o treinador Paulo Martins afirmar que “trabalhar com esporte em Goiás não é uma coisa fácil.”

Por causa de diminuição na verba prevista, A equipe goiana terá de remanejar parte do seu projeto para a Superliga B porque, segundo o treinador, houve cortes de 60% no orçamento da equipe que estava previsto inicialmente no valor de R$ 200 mil mas só foram repassados R$ 123 mil por parte do Proesporte (programa governamental de incentivo fiscal que tem por objetivo fomentar o desenvolvimento do esporte no estado). Mesmo com esse apoio para financiar a competição, o técnico do Monte Cristo considerou o valor pequeno para os objetivos da equipe e disse que esta tendo dificuldades de conseguir um outro patrocinador.

Irregularidades dificultam ainda mais o Voleibol Goiano

A EAGV, de acordo com o vice-presidente, estava com documentação irregular para buscar recursos no governo estadual e, por isso, não pleiteia verba desde 2007. “A entidade tem de se organizar um pouco mais para buscar apoio”, reconhece o dirigente goiano. As taxas cobradas atualmente nas competições são pagas diretamente à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e arbitragem.     

“A gente tem de estreitar mais as relações com o clube. Unir forças para o voleibol acontecer numa situação melhor para todos”, ressalta o vice-presidente da Entidade de Administração Goiana do Vôlei (EAGV), José Roberto Santos. Ele afirma ainda que depois de acertar a documentação da entidade, pretende “buscar a mídia, os clubes e também fomentar os atletas”.

Além de treinador, Paulo Martins é um dos mentores que sonharam levar o Alfa/Monte Cristo a ser uma referência para o vôlei na Região e para Paulo, a situação atual do vôlei no Estado decorreu da acomodação. “Os clubes decidiram colocar a culpa na federação e ficaram assistindo ao vôlei em Goiás morrer”, comentou.


Fonte: Jornal O Popular (Adaptado)

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