O Vídeo abaixo conta um pouco sobre sua carreira e seu projeto social.
Dezenas de modalidades são ministradas duas vezes por semana por sessenta professores fora do horário da escola a grupos de estudantes de todas as idades. As atividades começam e terminam sempre com uma roda de conversa. Se o assunto é ginástica artística, são discutidas não só técnicas, mas também os valores que fizeram atletas como Daiane dos Santos chegar até uma Olimpíada. O projeto beneficia atualmente cerca de 3.000 jovens na metrópole.
“Virei gente por causa do esporte e quero permitir essa transformação a outras pessoas”, afirma Ana, hoje com 44 anos.
Em mais de uma década de atividade, o instituto contribuiu para aumentar a utilização de espaços públicos, como pistas de skate nos Centros Educacionais Unificados (CEUs), e a conservação dos colégios.
Além disso, houve uma sensível melhoria no desempenho escolar e na comunicação dos alunos em casa. “Tínhamos um garoto de 7 anos que batia nas outras crianças e chegou a puxar o cabelo da professora”, conta o professor Fabiano Chaves, do CEU Casablanca, em Campo Limpo. O pai era traficante e ele vivia num ambiente violento em casa. “Seis meses depois de aderir ao projeto, ele me pediu um abraço e hoje participa de tudo”, diz Chaves.
Ana Moser vibra com histórias como essa e tem planos de aumentar o alcance do trabalho. “Quero agora organizar núcleos e discutir políticas de esporte nas cidades da Copa do Mundo”, afirma a ex-jogadora.
Fonte: VejaSP
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