quinta-feira, 7 de março de 2013

Garantido na próxima Superliga, UFJF entra em período de avaliação

Depois de ter garantido a permanência na elite do vôlei nacional no último sábado, na rodada final da primeira fase da Superliga Masculina 2012/2013, o time da UFJF está oficialmente de férias. 

Com os contratos se encerrando no fim deste mês, os atletas foram dispensados para descansar.

 A comissão técnica, no entanto, não terá tanto refresco.

Segundo o técnico da Federal, Maurício Bara, esse período será de avaliações. "Vamos nos reunir nessas duas semanas para analisar a campanha. Faremos também a avaliações do elenco para iniciarmos os contatos com quem queremos que permaneça para a próxima temporada. Sabemos que haverá assédio de equipes sobre alguns, outros não serão aproveitados, e buscaremos conciliar nossa vontade de manutenção com a do jogador", explica Bara. "Também iremos iniciar conversas com possíveis apoiadores e patrocinadores para termos uma noção do orçamento que teremos para trabalhar", completa.

Para o comandante da UFJF, a temporada 2012/2013 foi boa, apesar de as expectativas não terem se concretizado. "No geral, foi positivo. Nos consolidamos como a terceira força do estado no Campeonato Mineiro e conseguimos novamente um título nos Jogos de Minas. Na Superliga, acabamos ficando abaixo da expectativa, principalmente porque víamos possibilidades concretas de alcançar a classificação. Mas houve evolução, tivemos um desempenho superior ao da outra participação, com mais jogos decididos em cinco sets e jogadores entre os melhores do país, por exemplo. Como um todo, melhorou", considera Bara.

De acordo com Maurício, a questão psicológica e a pouca experiência de seus comandados foi crucial para que as partidas levadas para o quinto set não fossem vencidas pela UFJF - no total, de nove tie-breaks disputados, a Federal venceu apenas um. 

"A inexperiência e a cabeça pesaram realmente. Muitas vezes, vínhamos de um quarto set cometendo três erros, fazendo um jogo quase perfeito, para um quinto com seis sete erros, em uma parcial mais curta. Isso acabou decidindo muitos jogos. Para mim, isso é fruto de os atletas ainda não terem vivido essas situações muitas vezes em suas carreiras. É bom lembrar que terminamos nossa participação praticamente jogando com um time sub-23, recém-saído do juvenil. Por méritos, eles ganharam a vaga, mas não tinham a experiência em situações decisivas como essas, naturalmente", avalia.

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