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Depois de um ouro no feminino e uma prata no masculino nas ultimas olimpíadas em Londres não tem muito que questionar as nossas seleções que desde 2004 ficaram sempre entre as quatro melhores do mundo tanto nas olimpíadas como no Mundial. Esses resultados deveriam refletir nas competições nacionais mas não é o que acontece.
Nossa
principal competição nacional e até pouco tempo única no masculino, A Superliga, que
apesar do seu altíssimo nível sofre com alguns problemas que prejudicam demais
a continuidade da competição como dependência de um patrocinador forte e falta
de interesse das grandes empresas pois não há um retorno financeiro. Isso
acontece devido a pequena exposição de sua marca mesmo o vôlei sendo o segundo
esporte do país, a população só tem a oportunidade de assistir um jogo na TV
aberta que é a Grande Final. O motivo de ser assim eu não faço a menor ideia,
pois não há argumentos que me convença de que o vôlei, esporte mais vencedor do
pais nos últimos 10 anos, não terá audiencia,horarios disponíveis ou qualquer
outra desculpa esfarrapada para que seja transmitido com frequência na TV aberta.
Outro
problema muito comum é o desemprego de atletas brasileiros que devido as
dificuldades de arrumar um clube, às vezes, tenham que jogar em mais de um
clube na mesma temporada ou ficar um semestre todo inativo ou mais por falta de
clube ou competição. Isso ocorre porque primeiro, o fato do nosso pais ser
muito grande faz com que tenha-se muitos jogadores, creio que algo em torno de
500 jogadores profissionais atuando só no masculino, Isso dá quase 32 clubes de
alto nível sem nenhum estrangeiro pode parecer um numero grande mas se tentar
fortalecer a Superliga B deixando nos mesmo moldes do que a principal já
minimizaria muito o problema.
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